A importância da escrita para Cláudia Lopes

Obrigada à Allison Christine no Unsplash pela foto de capa deste artigo.

A nossa convidada de hoje no Escrever – Palavra de Autor(a) grava em letras as suas vivências, sendo as mais dolorosas as mais inspiradoras. Descubram como a escrita a tem capacitado a conhecer-se mais e a superar momentos de dor profunda. Apresento-vos a Cláudia Lopes.

O que lhe deu vontade de escrever livros?

A minha paixão por desabafar no papel sempre foi imensa, mais quando a vida nos surpreende com fases menos boas, foi o que me aconteceu. Eu fui vitima de bullying por parte dos meus colegas na escola, uma má fase que fez de mim uma pessoa mais forte, passava imenso tempo sozinha porque era posta de parte, daí a minha vontade de desabafar com o papel.

A vontade de expor para um livro tudo o que sentia foi, mais tarde, uma forma de superar tudo o que passei e mostrar que a vida é muito mais do que más fases, que tudo se supera, basta nós queremos que isso aconteça. O meu livro foi um pouco isso, como era gozada até por escrever em todos os cantos e em todos os momentos do dia, compilei tudo o que tinha feito ao longo dos anos e decidi publicá-lo.

Onde encontra inspiração?

A minha inspiração vem da forma como aprendi a lidar com a vida e com o mundo que me rodeia. Passei a ver o mundo com outros olhos, mais atentos aos pequenos pormenores, a sentir o cheiro e o gosto de viver cada dia como se fosse o último.

O que retratam o(s) seu(s) livro(s)?

Os meus livros retratam tudo aquilo que sou, o que passei e acima de tudo como apaixonar-nos por nós mesmos faz a diferença quando os que nos rodeiam só fazem com que não gostemos de nós próprios.

Hábitos de escrita: Onde escreve? Em que momento do dia? Quanto tempo dedica à escrita?

Bem, quanto ao escrever, em qualquer parte do dia pode surgir. Não há lugar nem momento, quando a inspiração vem temos de a aproveitar, caso contrário, não surgirá tão cedo uma nova oportunidade de fazer arte.

Improvisa à medida que escreve ou conhece o fim antes de escrever?

Muito, mesmo já tendo uma ideia fixa, tudo muda ao longo do texto/poema quando escrevo. Nunca existe algo fixo definitivamente, até quando releio várias vezes as mudanças ocorrem. O improviso é uma parte que o autor usa frequentemente em tudo o que faz, até quando as ideias não surgem e anda à deriva, é algo que nos salva de naufragar.

Qual é o seu livro preferido?

O meu livro preferido…é difícil de dizer somente um, mas gosto imenso de policiais, romances, poesias.

 

Muito obrigada, Cláudia!

 

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Claudia Lopes Claudia Lopes

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