Diogo Simões

A conversa hoje é com o Diogo Simões! Autor de três livros publicados, Diogo está neste momento a terminar o seu Mestrado em Intervenção com Crianças e Jovens em risco. Dotado de uma imaginação sem fim, onde encontra inspiração e como organiza as ideias? Vou deixar o Diogo contar-nos!

O que lhe deu vontade de escrever livros?

Sempre me achei com demasiada imaginação. Já em pequeno adorava inventar jogos, para no verão criar histórias sem fim com legos. Com o jogo de simulação Sims 3 acabei por perceber que poderia brincar com aquela realidade e manipulá-la para as histórias que me iam surgindo. Acabei assim por ingressar em séries online e descobrir que queria aliar a minha escrita a histórias que pudesse intervir na mente do outro.

Onde encontra inspiração?

Nos problemas da nossa realidade. São tantos e com tantas discrepâncias, que as temáticas são coisa que não falta. É o literalmente ir a passear na rua e ver uma situação que, quase que de forma bizarra, completa uma ideia que tive num sonho, por exemplo.

Hábitos de escrita: Onde escreve? Em que momento do dia? Quanto tempo dedica à escrita?

Ultimamente tenho dedicado muito pouco tempo, já que tenho escrito para a minha dissertação de Mestrado. Mas gosto principalmente de escrever durante a tarde e fora de casa. Em casa há muita coisa com que me distraia, como o frigorífico (risos). Mas com O QUE NOS MAGOA escrevia diariamente e aos fins-de-semana revia todo o trabalho da semana.

Improvisa à medida que escreve ou conhece o fim antes de escrever?

Geralmente tenho uma ideia lineada do final, como que umas balizas mentais. Mas com a descoberta das personagens surgem, por vezes, situações tão giras que é impossível ignorar. A curiosidade leva a melhor e a história acaba por seguir por caminhos que nem julgara possíveis.

Qual é o seu livro preferido?

Isto Acaba Aqui, da Colleen Hoover. Sendo ela Assistente Social e tendo seguido uma especialização na mesma área que eu (na infância e juventude), este livro retrata a violência doméstica de forma avassaladora. Recomendo vivamente.

Uma breve mensagem de incentivo para quem gosta de escrever.

É muito frequente que quando se fale em mensagens para novos autores, a resposta recai sempre sobre o “ler e escrever muito”. Não obstante estes pilares fundamentais, considero de extrema importância definirmos a história em nós e sabermos a quem a estamos a contar e o porquê. Vai tornar o processo mais limpo, linear e, consequentemente, mais fácil. Haverá muitos momentos baixos ou irregulares, mas se não acreditarmos em nós, mais ninguém o fará. É lutar, escrever, escrever e escrever.

Muito obrigada, Diogo!

Para seguirem o trabalho do Diogo Simões:

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Se quiserem adquirir os livros do Diogo Simões, podem fazê-lo aqui.

Foto da capa do artigo por Arash Asghari on Unsplash

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