Cada dia é um dia, em todos os campos da vida, mas sobretudo ao teu lado. Há alturas em que tenho a certeza que estarás, há outras em que nada me garante. Nem tu próprio!
Vivemos numa era estranha… Quanto mais sabemos e conhecemos (comparado com a sociedade há dezenas e centenas de anos atrás), menos certezas acolhemos. E ultimamente, tu estás como o mundo: estranho de tão incerto. Mesmo nesta época em que não é suposto estares todos os dias…
Mas os ressentimentos não têm espaço em mim. Paradoxalmente, a tua ausência repete-me que aparecerás. E eu, não duvido um único instante! Para não mencionar que sempre que estás, esforço-me para te viver intensamente.
Esta manhã foi um desses momentos. Acordei, abri a persiana e lá estavas tu: luminoso e cheio de ti! Como eu gosto! Ainda que próximo, não te senti todo o calor que tanto procuro em recordações, viagens, leituras e recantos. Mas sei que virá! Ah, se virá!
Obrigada! Obrigada sol, por também tu me aqueceres o meu dia.
Gosto de ti! E gosto mais ainda de quem te inventou!