Frágeis são os nossos diversos papéis! Sejam eles os que são feitos das árvores seja os dessa árvore que é a vida. Dobram-se, machucam-se, rasgam-se, desfazem-se. Leves, voláteis, ténues… mero pó. Assim como o tempo desgasta a rocha, a vida desgasta-nos e devolve-nos ao que nunca deixamos de ser: frágil.
Mas então, se é para voltarmos ao ponto de partida, ao que somos verdadeiramente, à fragilidade, então que vivamos segundo o que nos edifica: o amor. Que esse mesmo sentimento nos permita a leveza, a volatilidade e a tenacidade vitais para subsistirmos em alegre esperança ainda que pesadamente dobrados, machucados, rasgados e desfeitos. Livros ou pessoas, que o sejamos deliberadamente fiéis a nós próprios, intencionalmente frágeis e conscientemente estabelecidos nesse tronco que é o amor.
Se é para ser, que sejamos em amor!