Andar para trás

A semana passada foi a semana em que Rebentou a Bolha! Não me estou a referir apenas à aplicação do César Mourão que atingiu o primeiro lugar em Portugal dos descarregamentos da Apple no seu segundo dia de existência!

Estou a referir -me ao resultado das eleições dos Estados Unidos. Foi eleito presidente Donald Trump. Muito se especulou, muito se revelou, muito mais se teme!

Por Portugal, assisitiu-se à rendição do homem mais procurado de Portugal. As opiniões dividem-se quanto a este último. Poucos acreditam na sua inocência, muitos outros nem por isso!

O mundo já de si paupérrimo, dados os seus males serem hoje em dia muito maiores que os seus bens, e desenganem-se os que me estão a ver como negativa, ficou ainda mais pobre ao perder um artista que queria dançar “to the end of love.”

Aquilo que veio a ser é o que virá a ser; e o que se tem feito é o que se fará; de modo que não há nada de novo debaixo do sol.”

 Escreveu o Rei Salomão.

A semana passada serviu uma vez mais para acentuar o quão pequenos esquecemos que somos! Os heróis da ficção dispõem de poderes sem limites. Nós, seres reais, somos surreais na crença que depositamos no nosso ultra limitativo poder. Repetimo-nos ao longo dos séculos. E será que repetir é avançar?  Uns riem, outros cantam, outros roubam, matam, mentem… Cada um puxa a corda para o lado que lhe faz sentido. Só é pena esses esforços não se concentrarem no mesmo fim.

Vi todos os trabalhos que se faziam debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e um esforço para alcançar o vento.”

Palavras do sábio Rei Salomão

Não digo que todos deveriam só rir ou só roubar ou só cantar ou só matar ou só mentir. Digo que todos deveriam unir-se numa mesma mentalidade e avançar para o bem de todos. Neste momento, para além de não avançarmos, não é tanto o permanecer no mesmo sítio que me aflige, mas sim o andar francamente para trás!

Foto: unplash

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