Ricardo Tomaz Alves – Existencialismo e reflexão

Escrever - Palavra de Autor - Ricardo Alvez Tomaz

O reconhecimento pelo carinho da comunidade de leitores que o tem apoiado, motivou-o a escrever o seu mais recente livro em dois tempos. Sem dúvida, uma prova do existencialismo e da reflexão presente em todos os seus trabalhos. Vamos saber mais sobre o autor Ricardo Tomaz Alves.

O que lhe deu vontade de escrever livros? 

Em 1998, tinha eu 10 anos, vi José Saramago vencer o Prémio Nobel da Literatura. Quando penso num momento que tenha despertado essa vontade em mim, foi esse. 

Onde encontra inspiração?

No que me rodeia. No que se passa à minha volta, perto ou longe. Nas notícias que vejo, nas histórias que me contam ou ouço contar. No que acontece comigo ou com os meus. Na vida, no fundo. Na minha e dos outros.

O que retrata(m) o(s) seu(s) livro(s)?

Essa é uma questão mais complicada, porque são muito diferentes uns dos outros. Temos romance, contos, ensaio e fantasia. Retratam imensa coisa e cada um tem o seu cunho muito próprio. Se há algo que quero oferecer aos leitores é variedade. Não esperem mais do mesmo de mim sem ser o amor e a qualidade que tento incutir na minha escrita. Mas o existencialismo e a reflexão são, sem dúvida, traços comuns em todos eles. 

Hábitos de escrita: Onde escreve? Em que momento do dia? Quanto tempo dedica à escrita?

Tenho um quarto adaptado a escritório, que se tornou recentemente espaço de brincadeira para as minhas filhas, onde escrevo. Já na minha casa anterior tinha. Escrevo mais à noite, em horário pós-laboral, normalmente depois do jantar, e ao fim-de-semana, quando posso. Dedico duas a três horas diárias à escrita, se considerarmos tradução também como escrita. Mas isto não é algo contínuo. Estive quatro anos sem escrever criativamente desde que escrevi O Desempregado.

Depende muito da motivação e da disponibilidade que tenha para esta atividade.

Por exemplo, Onde as cores têm sabor foi escrito em dois tempos porque estava extremamente motivado e entusiasmado, fruto do carinho da comunidade de leitores que tanto apoiou o meu trabalho no ano presente.

Improvisa à medida que escreve ou conhece o fim antes de escrever?

Improviso bastante.

Para começar a escrever um livro tenho de ter uma ideia base muito sólida.

Algo que queira muito contar e partilhar e que seja relevante e alvo de reflexão. Tenho de ter algumas ideias e personagens que quero que apareçam ao longo do livro, e em redor das quais se desenrolará a ação. Contudo, a improvisação é o que gosto mais, gosto de ser surpreendido enquanto vou escrevendo. Mas depende do livro, também. 

Qual é o seu livro preferido?

D. Quixote de la Mancha

E, por fim, uma breve mensagem de incentivo para quem gosta de escrever.

Vou aqui fazer uma citação de Onde as Cores Têm Sabor, se me permitirem. 

“Então escreve. Escreve muito. E não pares de escrever. É isso que um escritor faz.”

Muito obrigada, Ricardo!

 

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O mais recente livro de Ricardo Tomaz Alvez

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