O desafio foi o seu primeiro impulso para escrever, mas qual será a motivação para continuar? Do que fala o seu livro? Que marca deixa nas suas histórias? Hoje, é a vez da autora Tânia Alexandra responder a estas e outras perguntas. Deixa-te inspirar!
O que te deu vontade de escrever livros?
O que me deu vontade de escrever em primeiro lugar, foi o desafio.
Desde que me lembro que rabiscava em folhas, cadernos, até encontrei uma pequena história que escrevi com 10/11 anos que nem me lembrava. E o desafiar-me a escrever algo veio por ler um livro do Nicholas Sparks, onde pensei: serei capaz? Vamos a isso! Depois foi a paixão, o dar vida aos personagens. Expor o que estava a ser criado na minha mente. O querer levar as minhas histórias até ás pessoas, tocá-las.
Onde encontras a inspiração?
A minha inspiração vem de vários lugares.
Da minha vida, de observar os outros. De ouvir música, ler, observar a chuva. Adoro escrever quando chove. De ver o lume a crepitar. Como também a minha imaginação.
O que retrata o teu livro?
Acima de tudo são histórias com romance. Retratam o amor, a amizade, a saudade.
Acima de tudo a capacidade do amor.
Que eventos da tua vida te marcaram e, por consequência, se refletem no que escreves?
Como todas as pessoas, tive momentos que ficam na memória, e mesmo inconscientemente esses sentimentos podem vir ao de cima ao escrever. Quando escrevo não me concentro nisso, mas quando releio, noto que certas situações acabam por ser retratadas, mesmo minimamente.
Uma das situações é ansiedade, os ataques de pânico. Às vezes, um julgamento na hora errada marca e, eventualmente, acabamos por colocar um pouco de nós nas histórias. Mesmo inconscientemente. Todos nós temos uma história, a vida é feita de histórias, logo a história que contamos retrata todo um conjunto de eventos.
Por mais que tentemos, falo por mim, escrever personagens diferentes de mim, eles terão sempre um pedaço de mim. Mais que não seja nascem na minha cabeça primeiramente.
Hábitos de escrita: Onde escreves? Em que momento do dia? Quanto tempo dedicas à escrita?
Eu já passei por vários processos de hábitos.
Nem todos temos o mesmo e nós próprios temos de procurar o que connosco funciona. Não tenho rituais fixos antes de escrever. Para mim, tanto escrevo no jardim, no escritório, ou na sala. Algumas vezes com pessoas, outra sozinha. Por norma depois de almoço e prolonga-se, escrevo até 10 páginas, ou então dois capítulos, ou três. Depende muito do desenvolvimento.
Improvisas à medida que escreves ou conheces o fim antes de escrever?
Improviso o durante.
Ou seja, eu coloco tópicos, crio um fio condutor do princípio ou fim, e vou improvisando dentro desses tópicos, mas sim, por norma sei como quero começar e acabar.
Qual é o teu livro preferido?
O meu livro preferido é sem dúvida Quem ama Acredita do Nicholas Sparks, foi o livro que me levou a desafiar a entrar na escrita e de onde nasceu a vontade de ler. O “Recife” da Nora Roberts também gosto muito.
E, por fim, uma breve mensagem de incentivo para quem gosta de escrever e pretende publicar.
Nunca desistam.
Por mais que vos pareça distante, por mais que o mundo da escrita seja complicado e muitas vezes são recusados, não percam a esperança. Hoje em dia existe um enorme leque para se publicitarem. Não é fácil, mas é gratificante e se é isto mesmo que querem, lutem, todos os dias.
Acima de tudo não escrevam porque A ou B escreve sobre, escrevam o que vos motiva, o que gostam, acima de tudo no que acreditam.
Muito obrigada, Tânia!
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O livro da autora Tânia Alexandra