Uma simples página de facebook criada para dar diversas ideias de atividades em casa, tornou-se num livro a pedido dos seus seguidores.
Já conhecem a página de facebook com textos do autor David Machado e ilustrações do Paulo Galindro? O que esperam?
Um Dia de Cada Vez é a página de Facebook que se tornou um livro. Se não conhecem, vale muito a pena ir espreitar e deambular por lá. Se gostarem muito, já podem comprar o livro!
Quando?
Ao assistir ao LEV – Literatura em Viagem descobri que o autor David Machado estava a braços com uma iniciativa digital desde o início do confinamento.
Embora este tenha sido um período menos bom em geral, o autor diz tê-lo vivido bastante bem. Por um lado, lamenta todos os festivais, escolas e bibliotecas em que não pôde estar, tanto em Portugal como lá fora. Por outro, ressalva a oportunidade de se dedicar a actividades de lazer como a cozinha, a carpintaria e, claro está, a escrita.
Como?
O tempo dedicado à escrita foi diário. Quem o segue, teve o privilégio de acompanhar a página Um Dia de Cada Vez onde, lá está, todos os dias registava ideias para quem estivesse em casa, se pudesse distrair. Por outras palavras, ideias de distração para todos.
Mas a ideia não se ficou só pela escrita uma vez que o ilustrador Paulo Galindro decidiu contribuir com o seu traço. Conclusão, um cocktail totalmente português!
Com que resultado?
O resultado não podia ser melhor! A página contou com imensos simpatizantes e seguidores que reivindicaram um livro. E assim foi! Através de um crowdfunding, os dois artistas conseguiram a quantia necessária para a publicação do mesmo. O livro foi finalmente lançado no passado mês de junho.
E agora?
Agora, temos a oportunidade de enriquecer a nossa biblioteca com mais um livro de histórias que ficará, sem dúvida, para a nossa História. Foi um trabalho que nasceu num período menos risonho para o mundo, porém, em nenhuma das 32 sugestões este pormenor é mencionado. Porquê?
O que aprendemos?
Porque apesar de ter sido escrito durante um período de confinamento, as sugestões do mesmo podem ser aproveitadas em qualquer altura, num fim de semana de chuva, por exemplo, como sugere o próprio autor. O tom é o de positivismo!
Confesso-vos que segui a página e agora quero esta pequena obra na minha estante junto ao da Julieta, a Borboleta de Jaqueta porque este livro também me recorda que, em meio a momentos menos agradáveis, há sempre uma centelha de esperança, que seja, que nos leva oxigénio. Afinal a vida existe um dia de cada vez.
Boas leituras!