Jovem no mundo editorial e jovem de idade. Estamos à conversa com uma das mais jovens escritoras que por aqui passaram, até hoje. A nossa convidada sempre gostou muito de escrever muito! Porém, não achava possível realizar o sonho de publicar até há pouco mais de um ano atrás. Vamos conhecer a Vitória Ferreira e o sonho realizado!
O que lhe deu vontade de escrever livros?
Na verdade eu sempre gostei muito de escrever, ou melhor, de escrever muito. Mas realmente vontade de escrever e de publicar um livro é algo mais recente, até porque há pouco mais de um ano não achei que fosse possível.
Esta vontade surgiu pela forma como me sinto a ler,
inspirada, motivada, como se tivesse viajado, vivido uma outra vida, feito novos amigos e tudo sem sair do sítio e por isso eu gostava de conseguir causar a mesma sensação a alguém através da minha escrita.
Onde encontra a inspiração?
Eu acredito que há inspiração em todo lado, seja na rua, no silêncio, em quem nos rodeia, …
A inspiração está sempre presente, mas as minhas personagens ou história nascem de outras histórias que li ou assisti, também um pouco das pessoas com quem convivo regularmente ou até mesmo das pessoas e locais que observo no percurso casa-escola, por exemplo.
O que retrata o seu livro?
O meu único livro publicado ( de momento) conta-nos a história da Gabi que depois de tantos problemas se vê num triângulo amoroso, mas não é só isso que nos conta, fala também de todas dificuldades que cada personagem enfrenta, das relações familiares, de amizade e amorosas.
No fundo, retrata um pouco do que é a vida de um adolescente, apesar de todos sermos diferentes.
Mas há coisas que não mudam como o valor da amizade e os problemas que apesar de diferentes e das distintas formas de lidar com eles todos temos.
Hábitos de escrita: Onde escreve? Em que momento do dia? Quanto tempo dedica à escrita?
Sinceramente, eu posso passar um dia a escrever, como passar dias sem escrever.
É quando me sinto inspirada, motivada e quando sei que vou ser produtiva.
Gosto sempre de escrever no meu quarto ou sala, já cheguei a escrever no metro, mas realmente gosto de estar sentada à secretária a escrever no computador, com música (geralmente relacionada) e luz média independentemente da altura do dia.
Improvisa à medida que escreve ou conhece o fim antes de escrever?
Eu gosto de começar logo por definir o começo e o fim, sendo que o resto da história vai se desenrolando de improviso, inclusive
já escrevi o último parágrafo do meu segundo livro da coleção.
Qual é o seu livro preferido?
É uma pergunta um pouco difícil.
Acho que nós atribuímos um valor a cada livro dependente da altura em que o lemos,
ou seja, há livros que nos ajudam a ultrapassar momentos menos bons e que por isso ficam guardados na nossa memória como os melhores, o que não significa que não tenhamos lido livros ainda melhores, apenas não nos pareceu tão importante. Dito isto, posso dizer que a minha coleção preferida é After, mas admito que já se passaram uns anos desde que li, gosto muito também das obras de Estelle Maskame e, recentemente, li algumas obras de Charlotte Byrd que, também, gostei muito.
Uma breve mensagem de incentivo para quem gosta de escrever.
Escrevam, escrevam muito,
mas não porque acham que devem, não se obriguem a escrever se a inspiração não vier. Escrevam porque amam, porque é tudo o que querem fazer no momento.
Muito obrigada, Vitória!
Acho que não tenho nada a acrescentar, para quem quiser seguir o meu IG: vitoria.s.ferreira e tenho também este link ( ), onde podem encontrar diversas informações tais como onde se encontra à venda o meu livro, entrevistas ou artigos que vão surgindo e a minha página do facebook.
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