Há pessoas que vão trabalhar para a televisão porque gostariam de ser artistas. Há as que vão trabalhar para agências de viagens porque gostariam muito de viajar mais. E poderíamos correr assim as várias profissões.
Ora gostos não se discutem, já falamos sobre isto, mas explicam-se.
Ontem fui ao banco e após ser atendida, em vez das formalidades habituais como “bom fim-de-semana” ou “boa tarde”, dada a altura do ano em que nos encontramos, acrescentou-se o “bom ano!”. Não dou qualquer importância a esta festividade mas resolvi enriquecer o meu cumprimento com um “muita saúde sempre, é o que mais precisamos”. E achando eu que terminava ali a interação com a bancária, fui surpreendida com o seguinte discurso:
– Tenho uma teoria, sabe! Muito dinheiro é o que precisamos porque com dinheiro podemos comprar o que queremos e se adoecermos podemos pagar o tratamento.
Olhei para ela perplexa e perguntei:
– E no caso de uma doença incurável?
A perplexidade passou repentinamente para a minha interlocutora.
Há pessoas que vão trabalhar para a televisão porque gostariam de ser artistas. Há as que vão trabalhar para agências de viagens porque gostariam muito de viajar mais. Há as que trabalham em bancos porque gostariam de ter mais dinheiro. E há certamente uma que se vai arrepender de não ter tirado o curso de medicina!!!
MA-RA-VI-LHO-SO! Belo ponto de vista acerca de uma situação que até se tornou caricata. Achei mesmo graça.
Beijinhos
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