Ligo tanto à idade que dou por mim a fazer contas para saber a quantas ando ao certo!!!
Ainda no outro dia estava a pensar na vida e coloquei-me na faixa etária dez anos anterior à minha. O meu subconsciente levou-me para onde não pertenço. Este percalço durou uns segundos. Rapidamente voltei à realidade! E, sem querer, comecei a fazer um balanço.
A idade traz-nos consciência e a consciência, por sua vez, os balanços! É inevitável!
Se viver até aos 80 anos estou a metade da minha vida. E isto dá que pensar, quer queiramos, quer não. ( Embora eu, muito sinceramente, espere viver muitos mais.)
Só esta conclusão dá pano para mangas. Pano para mangas em todos os campos da vida. Leva-me a reavaliar as prioridades: o que é importante e não o é. E percebo que, apesar de me ver todos os dias e não sentir mudanças, quando me comparo a mim mesma há 10 anos atrás, noto muitas diferenças.
– É natural – dirão a maioria!
Sabê-lo é uma coisa, vivê-lo na pele é outra… Ligo tanto à idade que só agora percebi que já cheguei à idade da consciência!